Cada Inverno que vivo
É um novo recordar
Cada Verão que assisto
É um velho despertar
Esta Primavera de mim
É enredo do momento
Num dia sou pomar de cetim
Noutro sou mar em tormento
Ai, se eu pudesse ser manhã
E na noite acordar
Seria o sol que não entranha
E a lua ao despertar
Ai esta angustia atormenta
Saber que fui sol e lua
E o medo que me enfrenta
É a morte, pois sou sua
Não posso ser ontem nem depois
Sou o derradeiro agora
Oh morte, por quem sois?
Sois o instante em cada hora…
Ana Diogo (2008-05-30)
Republicado a partir de Poesia e Desencontros da alma
Gostei muito do poema 😀 Tens imenso talento.
Beijinhos e Boa Páscoa
CurtirCurtido por 1 pessoa
Hello Marta,
Muito Obrigada fico lisonjeada. 😀
Ana Diogo | blog Às avessas • Facebook
CurtirCurtir